Governo central tem rombo de R$ 35,9 bi em julho, o 2º pior para o mês na série histórica


Foi o segundo maior para o mês em termos reais em toda a série histórica. Em julho de 2022, as contas ficaram positivas em R$ 18,9 bilhões.


O governo central registrou déficit primário de R$ 35,933 bilhões em julho, o segundo maior para o mês em termos reais em toda a série histórica, conforme divulgado nesta quarta-feira pelo Tesouro Nacional. A série tem início em 1997. Somente em julho de 2020, o déficit primário foi maior já corrigido pela inflação, correspondendo a R$ 109,646 bilhões.

Em julho de 2022, as contas ficaram positivas em R$ 18,9 bilhões. Em 2022 como um todo, por sua vez, o superávit foi de R$ 54,1 bilhões (0,5% do PIB).

Nos 12 meses até julho, o governo central teve déficit de R$ 97 bilhões, o equivalente a 0,95% do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados levam em conta Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC) e excluem despesas com a dívida pública.

A meta de resultado primário para este ano é de déficit de até R$ 231,5 bilhões, mas os ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento projetam atualmente resultado negativo de R$ 145,4 bilhões.

O resultado de julho foi formado por superávit de R$ 7,182 bilhões do Tesouro, déficit de R$ 43,082 bilhões da Previdência Social e déficit de R$ 33 milhões do BC.

Nos sete primeiros meses do ano, por sua vez, o governo central registrou déficit de R$ 78,246 bilhões, fruto de superávit R$ 129,981 bilhões do Tesouro, déficit de R$ 208,067 bilhões da Previdência e déficit de R$ 161 milhões do BC.

A receita líquida do governo central registrou queda real de 5,3% em julho, contra o mesmo mês de um ano antes, somando R$ 160,351 bilhõesl.

Enquanto isso, as despesas totais subiram 31,3% na mesma comparação, alcançando R$ 196,284 bilhões.

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